Java Virtual Machine

O “coração” da plataforma Java é o conceito de um processador "virtual", que executa os programas formados por bytecodes Java. Este bytecode é o mesmo independentemente do hardware ou sistema operativo em que o programa é executado. A plataforma Java disponibiliza a JVM, que traduz, em tempo de execução, o bytecode para instruções nativas do processador. Isto permite que uma mesma aplicação seja executada em qualquer plataforma que possua uma implementação da máquina virtual.

Desde a versão 1.2 da JRE, a implementação da Sun da JVM inclui um compilador just-in-time (JIT). Com este compilador a totalidade do bytecode de um programa é transformado em instruções nativas e carregado na máquina virtual numa única operação, permitindo um ganho no desempenho superior a implementação anterior, onde as instruções em bytecode eram interpretadas uma a uma. O compilador JIT pode ser projectado de acordo com a plataforma ou hardware de destino, e o código que ele gera pode ser optimizado com base na observação de padrões de comportamento dos programas.
A plataforma Java não é a primeira plataforma baseada numa máquina virtual, mas é de longe a mais conhecida e a que alcançou maior sucesso. Anteriormente esta tecnologia era utilizada na criação de emuladores para auxílio a projectos de hardware ou de sistemas operativos. A plataforma Java foi desenhada para ser totalmente implementada em software, permitindo assim a sua migração de uma forma fácil para todos os tipos de plataformas e de hardware.

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